terça-feira, 25 de junho de 2013

Conhecendo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil





Olá pessoal,
Pensando nas sugestões de atividades e ideias que indicarei nas próximas publicações, resolvi publicar primeiro um resumo dos Referenciais Curriculares para Educação Infantil, para que aqueles que não conhecem o documento e seu conteúdo.
Esse documento do MEC tem sido um grande parceiro nesses anos de formação, onde trabalhei com professores de Educação Infantil, para mim, é um bom instrumento de estudo e formação, pois trata de diversos assuntos relacionados à Educação Infantil, organizando e orientando a prática pedagógica dos docentes que atuam com essa faixa etária.
Esse será um primeiro passo, conhecer o documento, depois serão publicadas orientações e sugestões de atividades dentro de cada eixo de trabalho.
Bom estudo a todos!
Um abraço!
Mara Zilli

O que é? Quais são os objetivos desse documento? Quais livros compõem o documento? Assuntos tratados, organização do tempo, componentes curriculares, dentre outros no:

Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998)

Este documento foi redigido atendendo às determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), que estabelece a educação infantil como primeira etapa da educação básica.
Ele integra a série de documentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais elaborados pelo Ministério da Educação e do Desporto.

Objetivos
Ø      O RCN pretende apontar metas de qualidade que contribuam para que as crianças tenham um desenvolvimento integral de suas identidades, capazes de crescerem como cidadãos cujos direitos à infância são reconhecidos.
Ø      Visa, também, contribuir para que possa realizar, nas instituições, o objetivo socializador dessa etapa educacional, em ambientes que propiciem o acesso e a ampliação, pelas crianças, dos conhecimentos da realidade social e cultural.

O RCN foi concebido de maneira a servir como um guia de reflexão de cunho educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os profissionais que atuam diretamente com crianças de zero a seis anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural brasileira.

Organização por idades:
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil adota a mesma divisão por faixas etárias contemplada nas disposições da LDB (capítulo II, seção II que: “A educação infantil será oferecida em: I - creches ou entidades equivalentes para crianças de até três anos de idade; II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos”).

*Esse artigo já sofreu alterações devido ao Ensino de 9 anos que atende crianças de 6 anos no primeiro ano do Ensino Fundamental mas, esse documento não está atualizado quanto as idades.

Organização em âmbitos e eixos:

O RCN para a Educação Infantil define dois âmbitos de experiências: Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo;

O âmbito de Formação Pessoal e Social refere-se às experiências que favorecem prioritariamente, a construção do sujeito. Este âmbito abarca um eixo de trabalho denominado Identidade e autonomia. O trabalho com este âmbito pretende que as instituições possam oferecer condições para que as crianças aprendam a conviver, a ser e a estar com os outros e consigo mesma em uma atitude básica de aceitação, de respeito e de confiança.
O âmbito de Conhecimento de Mundo refere-se à construção das diferentes linguagens pelas crianças e às relações que estabelecem com os objetos de conhecimento.
Destacam-se os seguintes eixos de trabalho: Movimento, Artes visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade e Matemática.

Livros que compõem o documento:

Volume 1-
Um documento Introdução, que apresenta uma reflexão sobre creches e pré-escolas no Brasil, situando e fundamentando concepções de criança, de educação, de instituição e do profissional, que foram utilizadas para definir os objetivos gerais da educação infantil e orientaram a organização dos documentos de eixos de trabalho que estão agrupados em dois volumes relacionados aos seguintes âmbitos de experiência: Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo.

Volume 2-
Relativo ao âmbito de experiência Formação Pessoal e Social que contém o eixo de trabalho que favorece, prioritariamente, os processos de construção da Identidade e Autonomia das crianças.

Volume 3-
Relativo ao âmbito de experiência Conhecimento  De Mundo que contém seis documentos  referentes aos eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas  crianças e para as relações que estabelecem com  os objetos de conhecimento: Movimento, Música, ArtesVisuais, Linguagem Oral e Escrita,  Natureza e Sociedade e Matemática.

Temas/assuntos tratados nos RCN para Educação Infantil
         Considerações sobre creche e pré-escola;
         Concepção de criança;
         Educar ou cuidar;
         Brincar;
         Aprender em situações orientadas (interação, diversidade e individualidade, aprendizagem significativa e conhecimentos prévios,etc) ;
         Educar crianças com necessidades especiais;
         O professor da Educação Infantil (formação profissional, perfil do professor)
         Organização do RCN (âmbito; eixo, idade);
         Componentes Curriculares: Objetivos; conteúdos; orientação didática;organização do espaço e materiais; observação, registro e avaliação formativa.

Componentes curriculares

Objetivos
Nos Referenciais os objetivos explicitam intenções educativas e estabelecem capacidades que as crianças poderão desenvolver como conseqüência de ações intencionais do professor. Os objetivos auxiliam na seleção de conteúdos e meios didáticos.

Conteúdos
O Referencial concebe os conteúdos como a concretização dos propósitos da instituição e, por outro, como um meio para que as crianças desenvolvam   suas   capacidades   e   exercitem   sua   maneira   própria   de   pensar,   sentir   e   ser, ampliando   suas   hipóteses   acerca   do   mundo   ao   qual   pertencem   e   constituindo-se   em   um instrumento para a compreensão da realidade. Os conteúdos abrangem, para além de fatos, conceitos e princípios, também os conhecimentos relacionados a procedimentos, atitudes, valores e normas como objetos de aprendizagem.

Os conteúdos são organizados em blocos, segundo a faixa etária, em alguns eixos de trabalho, isso para contemplar as dimensões essenciais de cada eixo e situar os diferentes conteúdos dentro de um contexto organizador, que explicita suas especificidades por um lado e aponta para a sua “origem” por outro. Os conteúdos são compreendidos como instrumentos para analisar a realidade, compreendendo sua complexidade e enriquecendo a percepção sobre ela, por isso devem ser trabalhados de forma integrada.

Orientações didáticas
Cada documento de eixo contém orientações didáticas gerais e as específicas aos diversos blocos de conteúdos. Nas orientações didáticas gerais explicitam-se condições relativas à: princípios gerais do eixo; organização do tempo, do espaço e dos materiais; observação, registro e avaliação.

As orientações didáticas são subsídios que remetem ao “como fazer”, à intervenção direta do professor na promoção de atividades e cuidados alinhados com uma concepção de criança e de educação.

Organização do tempo:
 A organização do tempo, dentro das orientações didáticas, auxilia o professor no planejamento segundo sua intenção educativa.
Essas estruturas didáticas podem ser agrupadas em três grandes modalidades de organização do tempo. São elas: atividades permanentes, seqüência de atividades e projetos de trabalho.

  • Atividades Permanentes-

Contribuem, de forma direta ou indireta, para a construção da identidade e o desenvolvimento da autonomia, uma vez que são competências que perpassam todas as vivências das crianças.
Algumas são: a roda de conversas e o faz-de-conta, cantos para desenhar, para ouvir música, para pintar, para olhar livros, para modelar, para jogos de regras, etc.

  • Sequência de atividades-
A construção da identidade e a conquista da autonomia pelas crianças são processos que demandam tempo e respeito às suas características individuais. Nessa medida, algumas atividades propostas de forma seqüenciada podem ajudá-las nesse processo.
Pensar nas sequências de atividades implica planejar experiências que se organizam em etapas diferenciadas e com graus de dificuldades diversos.
Para que as crianças aprendam a comer sozinhas, por exemplo, os professores podem planejar situações que ampliem gradativamente suas capacidades de segurar os talheres, colocar a comida na boca etc.

  • Projetos de trabalho –
São conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver e um produto final que se quer obter. Há uma infinidade de perspectivas que devem ser escolhidas em função do perfil e dos interesses das crianças que compõem o grupo.

Organização do espaço e seleção dos materiais:

Em cada eixo de trabalho o Referencial sugere a organização dos espaços e dos materiais, sendo esse um instrumento fundamental para a prática educativa com crianças pequenas. Isso implica que, para cada trabalho realizado com as crianças, deve-se planejar a forma mais adequada de organizar o mobiliário dentro da sala, assim como, introduzir materiais específicos para a montagem de ambientes novos, ligados aos projetos em curso.

Observação, registro e avaliação formativa:

Neste documento, a avaliação é entendida, prioritariamente, como um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças. Tem como função acompanhar, orientar, regular e redirecionar esse processo como um todo. Sendo assim a observação e o registro se constituem nos principais instrumentos de que o professor dispõe para apoiar sua prática.



Bibliografia:
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998-Volume1: Introdução;


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Sugestão de Atividade



Inseridos inicialmente no trabalho do Eixo "Artes Visuais", podemos trabalhar com os alunos a confecção de Tintas naturais. 

Além da interiorização do processo de produção de algo, após terminada a confecção das tintas as crianças podem se utilizar delas para a produção artística, contemplando três etapas de um mesmo processo; 

-A produção da matéria prima;
-A utilização da matéria prima para a produção artística e 
-A apreciação das obras de arte produzidas, desde o início, pelos alunos.

Vamos ao trabalho!

Tintas Naturais

Tinta de legumes e/ou verduras
Ingredientes:
Água
Pedaços de beterraba ou couve
Modo de preparo:
Bata no liquidificador o legume ou a verdura com pouca água. Não é necessário coar.
Variações:
Para obter uma massa mole, tipo meleca, acrescente farinha de trigo e óleo. Para conseguir efeito aquarela, acrescente água.
Ainda é possível engrossar a tinta. Coloque tudo em uma panela, acrescente amido de milho ou farinha de trigo à mistura e cozinhe até ficar com aparência de mingau. Poderá ser usada quando estiver fria ou morna.
Tinta de terra
Ingredientes:
Água
Terra (preta, vermelha ou marrom)
Cola branca
Modo de preparo:
Em um recipiente, amoleça a terra com pouca água e acrescente a cola. A massa deve ficar com aparência de mingau mole.
Variações:
Ponha serragem ou pó de serra para adquirir textura.
Tinta guache
Essa tinta é comprada pronta e encontrada em variados tamanhos de embalagens.
Variações:
Para conseguir relevo quando a tinta secar, acrescente farinha de trigo. Para adquirir aparência de lixa, coloque areia e cola. Com um pouco de água, é possível ter aspecto de aquarela.

Fonte: http://revistaescola.abril.uol.com.br/ed_anteriores_especiais/educacao_infantil/tintas.doc


Outra possibilidade é o trabalho com a fabricação de materiais artísticos de outra natureza, como massinhas para escultura, "melecas" atóxicas que podem ser manipuladas pelos pequenos sem causar nenhum risco á saúde.

Seguem mais sugestões:

Trabalho com anilina
Esta deve ser usada sempre diluída e como as crianças são pequenas use a comestível em pasta que não é tóxica.
Variações:
-anilina com água: dá um efeito opaco e deve ser usado em papéis porosos como: cartolina, camurça, sulfite,... Usar 1 colher rasa de café em 100ml de água
-anilina com cola: quando seca deixa a tinta brilhante por causa da cola. Indicada para todo tipo de papel. Usar 1 colher rasa de café em 150 ml de cola.
Espalhe as tintas e os suportes nas mesas e peça para as crianças pintarem, explorando os efeitos da tinta sobre o papel, enquanto ouvem a música preferida da classe, 
Trabalho com tinta de maisena (finger)
Esta tinta deve ser usada sobre superfícies grossas como papelão ou papel cartão devido ao peso. Quando seca começa a quebrar e o trabalho fica cheio de rachaduras. Pode ser guardado em geladeira durante 3 semanas e para o trabalho ser arquivado deve-se utilizar pequenas quantidades de tinta pelo papel.
Variações:
-para um finger mais consistente, utilize 300g de maisena diluída em 2 litros de água. Levar ao fogo mexendo sempre até formar um mingau. Pode ser colorido com gelatina
-num finger mais mole, a quantidade de maisena cai par 200g/2 litros
Importante: esse tipo de tinta deve levar um conservante que pode ser sal (1 colher de sopa cheia para cada medida ) ou vinagre( 2 colheres de sopa rasas) 

Trabalho com tinta de sagu
Prepare o sagu no sabor uva ou morango e coloque sal como conservante (1 colher de sopa cheia para cada medida).Prepare o local, colando na parede papéis craft, para que as crianças trabalhem de pé. Pinte com o sagu a palma das mãos das crianças para que elas a imprimam sobre o papel. Você pode pintar a sua e fazer a demonstração. Não faça o trabalho por elas. 

Uma variação possível desta atividade é a pintura da sola dos pés. Elas podem imprimir os pés enquanto caminham sobre um papel comprido. Chame a atenção para o fato de as marcas ficarem bem visíveis no início e irem desaparecendo à medida que a tinta é gasta. 
Importante: as pinturas terão curta duração (faz-se, expõe por uns dias e joga-se fora porque o sagu não seca) 

Ao termino de cada atividade faça uma roda de apreciação incentivando o cuidado que os pequenos devem ter com os seus trabalhos e com os dos colegas. Monte uma exposição num lugar de visibilidade da escola para que os trabalhos sejam apreciados por todos 

Exploração de texturas e melecas
Objetivos 
- Explorar texturas de tintas e melecas. 
- Utilizar diferentes instrumentos para pintura. 

Ano
Creche. 

Tempo estimado 
Durante todo o ano, ao menos uma vez por semana. 

Material necessário 
Bacias grandes, utensílios de cozinha como coadores, espátulas, colheres, escumadeiras, pratinhos e vasilhas de diferentes tamanhos. Pincéis, brochinhas, rolinhos de pintor, esponjas e suportes grandes, como papéis, tecidos lisos, plásticos e caixas de papelão. Farinha de trigo, gelatina em pó com cores fortes, amido de milho, corante comestível (anilina) e natural, feitos com frutas e geléias, para preparar tintas e massas (para cada xícara de água morna, acrescente uma de amido de milho e um pacote de gelatina. É possível variar a densidade da meleca acrescentando mais água ou mais farinha. Para mudar as cores, acrescente o corante. 

Flexibilização
Para alunos com deficiência física 
Para trabalhar com bebês com deficiência física nos membros superiores, envolva os rolinhos e os pincéis em espuma. Isso vai ajudar os pequenos a ter mais firmeza na hora de fazer as primeiras pinturas. Você pode fixar papeis em pranchetas inclinadas e colocar em frente ao bebê ou fazer com que a criança crie suas próprias estratégias para pintar nos papeis fixados no chão. Estimule que ela pinte com os pés junto dos colegas e deixe as tintas em lugares acessíveis e próximos da criança com deficiência. Os outros bebês também ajudam a criança a segurar alguns objetos ou alcançar os potes de tinta. 

Desenvolvimento 
1ª etapa
As experimentações com as tintas podem ocorrer na sala, em uma oficina de artes ou em espaços externos. Monte o local deixando à mão tudo o que será necessário para o andamento da proposta, pois assim você pode ficar mais atento às crianças e suas explorações. Forre o piso (se estiver num espaço de uso coletivo ou sala) e ofereça papéis no chão, na mesinha ou na parede para que deixem marcas. Coloque o material ao alcance de todos e deixe as crianças de fraldas ou roupas que possam sujar. Planeje também como será a arrumação ao fim da atividade: onde serão colocadas as produções? Quem ajudará na limpeza e no atendimento às crianças? Quem documentará a atividade? Planeje como mostrar os primeiros resultados da atividade, incluindo as fotos, às famílias. Assim, todos poderão participar, mesmo que indiretamente. 

2ª etapa
Apresente os materiais aos bebês. É importante que eles diferenciem os momentos de trabalho daqueles de alimentação. Por isso, não os incentive a comer durante as atividades, mesmo que os materiais sejam comestíveis. Mostre o que poderão fazer com as tintas. Inicie utilizando apenas água e depois amplie para misturas e melecas, como massas de amido ou farinha com corantes ou gelatinas. Ao acrescentar uma cor forte, pergunte: "Estão vendo como a cor mudou?" Para os mais crescidos, é possível introduzir terra, areia, folhas e sementes. Se fizer uma tinta de gelatina, por exemplo, deixe que cheirem, toquem e brinquem. É importante que eles se familiarizem com os materiais de apoio antes de a atividade começar - uma bacia pode ser tão interessante quanto seu conteúdo. O foco da atividade, porém, deve ser exploração de texturas. 

3ª etapa
Convide o grupo a explorar as propriedades e possibilidades dos materiais. É possível organizar, por exemplo, uma atividade para explorar texturas de determinado material ou então uma para que os pequenos utilizem mais um tipo de instrumento, como o pincel, a brochinha e o rolinho de pintor. Nesse momento, diga: "Veja como com o rolinho você pinta uma área maior. Com o pincel, só dá para fazer um risco". Vale testar também as diferenças entre pintar com as mãos, que dá mais controle, ou com os pés, com pincéis e rolinhos, que tendem a ser mais difíceis de controlar.

Avaliação 
Observe atentamente durante todo o processo. Isso dará indícios de como propor as próximas atividades. Em alguns casos, vale fazer pautas de observação individual, pois cada criança pode apresentar formas muito distintas de aproximação dos materiais: algumas se lambuzam logo no primeiro dia e aos poucos vão se concentrando em explorações mais definidas. Outras demoram mais tempo para se soltar e há ainda as que insistem em pesquisas específicas de cores, misturas ou ocupação dos suportes etc. No dia seguinte ao trabalho, retome com o processo documentado, conversando com todos para ver se lembram quais os materiais e utensílios foram usados em cada atividade.

Consultoria: Daniela Pannuti
Orientadora pedagógica do Colégio Vera Cruz, em São Paulo.


Programem as atividades com as crianças e comentem aqui os resultados obtidos!

Abraços!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Relato de Experiência

Desde a minha infância, quando questionada sobre qual profissão queria ter “quando crescesse”, sem pestanejar, já respondia serei professora. Com a aprovação de alguns e desaprovação de outros cresci com essa ideia, então, ao terminar o Ensino Médio parti para o magistério, fiz o antigo Normal, depois a faculdade de Matemática e quando já estava lecionando na rede pública, fiz a faculdade de Pedagogia.

Hoje com quase 22 anos de experiência no magistério, tendo trabalhado boa parte deles na Educação Infantil e Séries Iniciais (alfabetização), em sala de aula ou na coordenação pedagógica, tenho ainda muitos sonhos e desejos, como os de: uma educação humanística, de qualidade, com profissionais capacitados e com boa formação profissional, que se sintam realizados naquilo que fazem e que contagiem os seus alunos com o desejo de aprender e descobrir o mundo. Sei que muitos desses sonhos são utópicos e talvez irrealizáveis, mas não quero desistir nunca daquilo em que acredito.

Com o desejo de partilhar um pouco dessa experiência profissional e desses sonhos, resolvi criar esse blog, para que pedagogos, profissionais na área da educação ou a quem interessar, visite-o e busque formação e informação, bem como, sugestões de atividades, projetos, organização do trabalho, na área da Educação Infantil (modalidade creche e pré-escola).
Espero que seja uma ferramenta útil aos profissionais que dele fizerem uso.

“Tu te tornas responsável por aquilo que cativas” 
(Antoine de Saint-Exupéry)

Bom trabalho a todos! 
Beijos 
Mara Zilli


Apresentações

Com vários anos de experiência na área da Educação, a Pedagoga Mara Regina Fernandes Bettiol Zilli Granjeia, atuando hoje como Diretora de Unidade de Desenvolvimento Infantil, utilizará este espaço como uma forma de dar continuidade ao seu trabalho de formação das docentes da área da Educação Infantil, trabalho este desenvolvido por ela no Departamento de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Assis, SP, de 2010 a 2012 e anteriormente como Coordenadora Pedagógica da Escola Municipal "Angélica Amorim".

Publicaremos aqui projetos, ideias, atividades, experiências cotidianas, fontes de pesquisa e tudo o que possa auxiliar as profissionais que atuem na desafiadora educação infantil, etapa  inicial e importantíssima do processo educativo e que, se bem utilizada, contribui para a construção de sólidas bases conceituais e procedimentais, fundamentais para o bom desenvolvimento dos alunos durante sua vida escolar.

Com trocas de ideias e experiências buscaremos enriquecer a atividade docente em todos os níveis, visando a melhoria constante e a valorização dos profissionais da educação, além de trabalharmos para a construção de um ambiente de trabalho sempre sadio, motivador e estimulante para alunos e professores.

Desde já, convido a todos para partilhar deste espaço e utilizá-lo como um local de encontro dos educadores e apaixonados por esta nobilíssima incumbência,  formar e educar indivíduos integralmente, caminho certo para a construção de uma realidade melhor para nosso futuro.

Felipe Favaretto  Martins Fittipaldi
Secretário Executivo do Conselho Municipal de Educação de Assis